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Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e Ciência

Ficha de Trabalho nº2

 

Domínio de Referência: Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto profissional (1)

Tema: Micro e Macroelectrónica

Núcleo Gerador: T.I.C.

 

 Grupo I – Sociedade

 

1.      Considera a formação nas novas Tecnologias de Informação e Comunicação importante para a evolução profissional.  

Resposta:

  Normalmente, um computador pessoal é usado por um único utilizador com o intuito de realizar tarefas gerais como processamento de texto, navegação na Internet, fax, e-mail, execução de conteúdo multimédia, jogos, programação de computadores, etc. Estas tarefas variam principalmente consoante as profissões de cada utilizador. Geralmente, pessoas mais qualificadas utilizam mais o computador.

  O computador tornou-se um instrumento primordial em muitos sectores laborais, tornando-os mais eficientes. Veio modificar profundamente o trabalho em bancos, companhias de seguros, empresas comerciais, na medicina, nos meios de transporte, etc.

  Já noutras actividades profissionais como pedreiro, pintor, padeiro, calceteiro, auxiliar de apoio domiciliário, etc., não se utiliza directamente o computador. Apesar de poder servir de apoio em diversas situações, nestas profissões, o computador não é estritamente necessário.

  As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) constituem uma linguagem e um instrumento de trabalho essencial do mundo de hoje. Estas tecnologias são um instrumento fundamental para pensar, criar, comunicar e intervir sobre numerosas situações, constituem uma ferramenta de grande utilidade para o trabalho colaborativo e representam um suporte do desenvolvimento humano nas dimensões pessoal, social, cultural, lúdica, cívica e profissional. Um meio privilegiado de acesso à informação.

  As TIC são utilizadas por empresas, famílias e indivíduos e assumem grande importância na vida colectiva e individual actual. A rápida difusão das TIC tornou-se necessária na evolução, tanto a nível pessoal como profissional. Exerce mutações no modo de vida das sociedades, influenciando de forma decisiva o seu desenvolvimento. A vantagem da difusão das TIC contribuiu para simplificar processos administrativos e proporcionar a agilização do relacionamento e a redução dos custos que lhe estão associados.

 

2.      Identifique alguns mecanismos formais e informais, de aquisição de competências nas TIC, que são colocados à disposição das pessoas.

Resposta:

  Cada vez temos mais programas para PCs, principalmente programas de escritório e jogos para computadores pessoais. Todos esses programas podem ser utilizados por utilizadores avançados ou não. A indústria de programas vai criando sistemas amigáveis, de fácil uso para o utilizador. No entanto, o uso de um moderno computador pessoal pode requerer algum conhecimento sobre o sistema operativo e as aplicações nele utilizados.

  A grande maioria dos utilizadores não tem formação nas TIC. Quando se tem vontade de saber mais, o apoio de familiares, amigos ou colegas de trabalho que dominam a área é útil é precioso. Podem sempre ensinar ou explicar como trabalhar com determinados programas.

  Se sentimos que esse conhecimento é insuficiente e queremos aprofundá-lo para a nossa realização pessoal ou porque a nossa profissão assim o exige, então, temos à disposição várias formas que nos possibilitam aprender a contactar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

  As acções de formação profissional em TIC, articuladas em percursos, apresentam diferentes modalidades de formação, podendo ser realizadas nas Escolas, nos Centros de Formação ou mesmo à distância. Cursos pós-laborais, ensino recorrente para adultos, facilitam a vida de stress e de falta de tempo em que se encontram as pessoas que querem ou são “obrigadas” a aprender.

 

3.   Explore a importância dos mecanismos identificados na questão anterior para a reconversão profissional ou para o aumento de competências dos trabalhadores.

Resposta:                                                                                               

  A formação nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tornaram-se essenciais a uma especialização adequada às necessidades do mercado de trabalho. Requisitos Mínimos de Hardware e Software são muitas vezes exigidos em determinadas profissões.

  Por vezes, empresas incentivam os seus funcionários a aumentarem os conhecimentos nas TIC, pois reconhecem ser uma mais-valia na reconversão profissional. A formação nas TIC proporciona-nos aumento de competências tornando-nos habilitados para certos cargos profissionais e progressão na carreira profissional.

  Papert, o maior defensor das potencialidades educativas do computador, afirma: “Uma iniciação mínima à informática será em breve indispensável a todos, jovens ou velhos, se quiserem exercer a sua actividade quotidiana sem assistência e sem constrangimento”.

 

Grupo II – Tecnologia

 

1.       Identifique pelo menos três sistemas operativos colocados à disposição do consumidor.

 Resposta:             

  Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  Um sistema operativo é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), além de fornecer uma interface entre o computador e o usuário. É o primeiro programa que a máquina executa no momento em que é ligada (num processo chamado de bootstrapping) e, a partir de então, não deixa de funcionar até que o computador seja desligado. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.

  Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:

  • Pela perspectiva do usuário ou programador, visão top-down: é uma abstracção do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware);
  • Numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, controlando quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando e que recursos (memória, disco ou periféricos) podem ser utilizados.

  A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português Sistema Operativo) ou OS (do inglês Operating System).

  Um sistema operativo pode ser visto como um programa de grande complexidade que é responsável por todo o funcionamento de uma máquina desde o software a todo hardware instalado na máquina. Todos os processos de um computador estão por trás de uma programação complexa que comanda todas a funções que um utilizador impõe à máquina. Existem vários sistemas operativos. Entre eles, os mais utilizados no dia-a-dia, normalmente utilizados em computadores domésticos, são o Windows, Linux e Mac OS X.

  Alguns exemplos de sistemas operativos e respectivo aspecto do ambiente de trabalho:

Linux

Ubuntu

Windows XP

Windows 7

Chrome OS

 

2.      Identifique pelo menos cinco aplicações informáticas colocadas à disposição do consumidor.

Resposta:

  Uma aplicação informática é um tipo de programa informático desenhado como ferramenta para permitir realizar um  ou diversos tipos de trabalho. Isto diferença-o principalmente de outros tipos de programas como sistemas operativos (que fazem funcionar o computador), utilidades (que realizam tarefas de manutenção ou de uso geral), e linguagens de programação (com o qual se criam os programas informáticos).

  A utilização de uma ou outra ferramenta, permite ao utilizador simular com maior ou menor realismo acções de carácter artístico, quer pela via da manipulação de software, através de periféricos de entrada (sobretudo de captação de imagem), quer através de alteração das características da informação prévia. Facilita-nos uma abordagem à realidade virtual da divulgação da arte no ciberespaço.

  Torna-se uma solução informática para a automatização de certas tarefas complicadas como podem ser a contabilidade ou a redacção de documentos. Alguns exemplos de programas de aplicação são: Os processadores de textos como a Microsoft Word, o bloco de notas, o EditPad Lite, o TextPad, o Notepad, o SimpleText, o Boxer, o Ami-Pró, o vi, etc; As folhas de cálculo como o Microsoft Excel, o Lotus123, o OpenOffic.org.Calc, o Gnumeric do Ubuntu, etc; A base de dados como o Microsoft Access, o Approach, etc.

  Outros exemplos de programas de aplicação podem ser: programas de comunicação de dados, Multimédia (ex: Screencam), apresentações (ex: Microsoft PowerPoint; FreeLance Graphics), desenho gráfico, cálculo, finanças, correio electrónico, compressão de arquivos, agenda (ex: Microsoft Schedule, Organizer), orçamentos de obras, gestão de empresas, etc.

  Algumas aplicações desenvolvidas ‘sob medida’ costumam oferecer uma grande potência já que estão exclusivamente desenhadas para resolver um problema específico. Algumas companhias agrupam diversos programas de diferente natureza para que formem um pacote (chamados suites) que sejam satisfatórios para as necessidades do utilizador. A principal finalidade dos pacotes de programas integrados é estabelecer a comunicação eficiente entre os programas, facilitando assim o trabalho do usuário, poupando tempo e dinheiro. Um exemplo comum destes pacotes é o Microsoft Office.

 

3.      Indique as funções das aplicações referidas na questão anterior.

Resposta:

Algumas funções das aplicações:

   Base de Dados é um conjunto de programas que permitem ao utilizador criar arquivos de informação independentemente dos programas que poderão utilizar esse arquivo. O mais importante é a forma como esses dados são geridos.

  Processador de Texto é basicamente um conjunto de programas que permite a utilização do computador como uma máquina de escrever com grandes recursos. Permite modificar e formatar textos, em qualquer momento visualizar todo trabalho, ou armazená-los para posterior reprodução ou modificação.

  Folha de cálculo é um tipo de programa de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas que permitem anotar dados que possam constituir um quadro estatístico ou contável. Possuem a vantagem de permitir a correcção de valores, executando rapidamente o cálculo dos resultados afectados por uma correcção.

  Comunicações: Este tipo de aplicação permite a comunicação de um computador com seus terminais ou de vários computadores entre si, para isso requer um protocolo de comunicações que, juntamente com outros programas de ajuda, vem integrar a aplicação.

  Gráficos: Este grupo de programas está voltado para geração de gráficos estatísticos a partir de dados numéricos.

  Agenda electrónica que, de uma forma prática, serve para organizar o tempo e tarefas. É agenda, programador de reuniões em grupo, listas de coisa a fazer, planeador, caderno de endereços, bloco de notas e relação de aniversários. Encontramos uma divisória para cada uma destas secções, e todas formam um só ficheiro.

  Multimédia é uma ferramenta que permite capturar actividades de aplicativos na tela, movimentação de cursos e áudio em um filme integrado. Os filmes criados podem ser distribuídos e compartilhados com outros usuários de modo a facilitar o aprendizado, as apresentações e a comunicação.

 

4.       Procure identificar dois programas informáticos que permitam executar as seguintes tarefas:

        I.  Edição de texto;

      II.  Processamento de dados estatísticos;

    III.  Edição de imagem.

 

Resposta 4.I:

  Um editor de texto é um tipo de programa utilizado para edição de simples arquivos de texto.

  Editores de texto são frequentemente equipados com sistemas operacionais ou pacotes de desenvolvimento de software, e pode ser usado para alterar arquivos de configuração e programação em linguagem de código fonte.

  Existe no mercado diversos editores de texto como o Microsoft Word, o bloco de notas, o EditPad Lite, o TextPad, o Notepad, o SimpleText, o Boxer, o Ami-Pró, o vi, entre muitos outros.

 

Resposta 4.II:

  Planilha electrónica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Possuem a vantagem de permitir a correcção de valores, executando rapidamente o cálculo dos resultados afectados por uma correcção.

  Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica deve-se à sua implementação por meio de programas de computador. As planilhas são utilizadas principalmente para aplicações financeiras e pequenos bancos de dados.

  Existem no mercado diversos aplicativos de planilha electrónica. Os mais conhecidos são o Microsoft Excel, o Lotus123 e o OpenOffice.org Calc. Entre muitos outros, temos também o Statistica, o Gnu Octave, o Gnumeric do Ubuntu e o IBM SPSS Statistics 18.0 que é o clássico na interpretação de dados estatísticos.

  Por exemplo, no Excel da Microsoft, versão 97 a folha de cálculo é essencialmente uma área de trabalho na qual temos a possibilidade de realizar cálculos.

Excel da Microsoft, versão 97

  A folha está dividida em linhas  (rows) e colunas  (columns).  À intersecção entre linhas e colunas, chamamos células  (cells).  Em cada folha existem 256 colunas e 65536 linhas, totalizando 16777216 células. As colunas são identificadas por uma letra, de Z,  ou, depois da última letra do alfabeto, por duas, de AA IV.  As linhas são identificadas por números, de 1 a 65536. Assim, é possível identificar cada célula por um endereço ou referência, constituído pelo nome da coluna e o número da linha a que pertence. Por exemplo, a célula evidenciada na figura acima, localizada na coluna A e linha 1, será a célula A1.

  O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos a partir de dados numéricos, cujo objectivo é o de produzir uma impressão mais rápida e viva do fenómeno em estudo,  já que os gráficos falam mais rápido à compreensão do que as séries.

  Deve-se efectuar a confecção de um gráfico de forma a que se adeqúe à finalidade a que se destina. Para isso, existem vários tipos aplicados em diversas situações.

  Por exemplo:

  • Diagramas

  Os diagramas são gráficos geométricos de, no máximo, duas dimensões; para sua construção, em geral, faz-se uso do sistema cartesiano. Dentre os principais diagramas, destacam-se:

  • Gráfico em linha ou em curva
  • Gráfico em colunas ou em barras

  – Gráfico em colunas

   – Gráfico em barras

  – Gráfico em colunas ou em barras múltiplas

  • Gráfico em sectores

  • Gráfico Polar

  • Gráfico Cartograma
  • Gráfico Pictograma
  • Gráfico Radar
  • Gráfico Superfície

  

 

Resposta  4.III:

  Editores gráficos ou editores de imagens são programas que têm como objectivo facilitar a alteração e criação de imagens digitais. Existem três tipos de editores para cada necessidade. São eles:

Raster – Dentre os mais populares estão: GIMP, Adobe Photoshop, Corel PhotoPaint, PhotoScape, Pixia, Paint.NET, ArtRage;

Vectoriais – Dentre os mais populares estão:  Inkscape,  Corel Draw,  Adobe Illustrator,   Sodipodi,   Macromedia Freehand;

Tridimensionais – Dentre os mais populares estão:  SketchUp,   3ds Max,  Blender,  Cinema 4D,  Maya,  Autodesk Softimage.

 

5.      Compare os programas referidos na questão anterior, na alínea I, indicando as vantagens e desvantagens dos mesmos.

Resposta:

  Alguns editores de texto são pequenos e simples, enquanto outros oferecem uma ampla e complexa gama de funcionalidade.

  No Microsoft Windows, alguns sistemas vêm com o simples bloco de notas, embora a maioria das pessoas prefiram usar um editor de texto com mais recursos como o Microsoft Word. Este já é um processador de texto que desenvolve planos comerciais, cartas, relatórios, memorandos etc. De um modo geral não é necessário começar do “zero”, pois os assistentes e os modelos fazem grande parte do trabalho.

  EditPad Lite é um editor de texto de uso geral, concebido para ser pequeno e compacto, oferece todas as funcionalidades que se espera de um editor de texto básico. É gratuito, ideal para uso não-comercial. Ou seja, é vantajoso usar o EditPad Lite se não somos pagos, direta ou indiretamente, pelo trabalho que fazemos.

  O TextPad é muito popular. Permite-nos fazer o que quisermos, do modo que quisermos aos nossos textos. Foi um poderoso substituto do Notepad, simples ferramenta para edição das páginas.

 

Grupo III – Ciência

 

1.      Compare os seguintes monitores de computador tendo em consideração as seguintes características:

  • Dimensão;
  • Peso;
  • Brilho;
  • Contraste;
  • Definição da imagem;
  • Ângulo de visão;
  • Consumo energético.

Resposta:

  O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem, estimulando assim a visão.

  Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Actualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD. À superfície do monitor sobre o qual se projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.

  CRT (Cathodic Ray Tube – Tubo de raios catódicos) é o monitor “tradicional” em que a tela é repetidamente atingida por um feixe de electrões, que actuam no material fosforescente que a reveste, formando assim as imagens.

  LCD (Liquid Cristal Display – tela de cristal líquido) é um tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela é composta por cristais que são polarizados para gerar as cores.

  

CRT

  LCD
Dimensão É volumoso. Um monitor CRT de20 polegadaspode ter até 50cm de profundidade Dimensões reduzidas. Ocupam pouco espaço atrás
Peso É pesado. Um monitor CRT de20 polegadaspode pesar mais de 20kg O monitor LCD é leve
Brilho Apresenta um brilho mais intenso, tornando-se mais cansativo para a vista Cria e emite um pouco de luz, desta forma cansa menos a visão
Contraste Grande banda dinâmica de cores e contrastes Contraste não muito bom. A imagem fica com menos definição
Definição da imagem Grande versatilidade, uma vez que pode funcionar em diversas resoluções, sem que ocorram grandes distorções na imagem Capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável, sem cintilação
Ângulo de visão Ecrãs catódicos. Distorção geométrica Ecrãs planos
Consumo energético Consumo elevado de energia Baixo consumo de energia

  A definição: é o número de pontos (pixel) que o ecrã pode afixar, este número de pontos é compreendido geralmente entre 640×480 (640 pontos em comprimento, 480 pontos em amplitude) e 2048×1536, mas resoluções superiores são tecnicamente possíveis. O quadro abaixo dá as definições aconselhadas de acordo com a dimensão da diagonal:

Diagonal

Definição

15″ 800×600
17″ 1024×768
19″ 1280×1024
21″ 1600×1200

  A dimensão: Calcula-se medindo a diagonal do ecrã e é exprimida em polegadas (uma polegada equivale a2,54 cm). É necessário não confundir a definição do ecrã e a sua dimensão. Com efeito, um ecrã de uma dimensão dada pode afixar diferentes definições. Não obstante, de maneira geral os ecrãs grandes possuem uma melhor definição. As dimensões standard dos ecrãs são as seguintes (lista não exaustiva):

  • 14 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de36 cm;
  • 15 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de38 cm;
  • 17 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de43 cm;
  • 19 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de48 cm;
  • 21 polegadas. ou seja uma diagonal de cerca de53 cm;

  A resolução: Determina o número de pixéis por unidade de superfície (pixéis por polegada linear, em inglês DPI: Dots Per Inch, traduz-se como pontos por polegada). Uma resolução de 300 dpi significa 300 colunas e 300 alinhamentos de pixéis sobre uma polegada quadrada que daria por conseguinte 90000 pixéis sobre uma polegada quadrada. A resolução de referência de 72 dpi dá-nos um pixel de 1 ” /72 (uma polegada dividida por 72) ou seja 0.353mm, correspondente a um ponto pica (unidade tipográfica anglo-saxónica).

 

2.     Identifique a linguagem utilizada pelo computador.

Resposta:

  Toda informação inserida no computador passa pelo Microprocessador e é lançada na memória RAM para ser utilizada enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0 (zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital.

 

  Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números. Dentro do computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode assumir apenas dois estados: LIGADO e DESLIGADO (convencionou-se que 0 representa desligado e 1 representa ligado).

  A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito em todo o mundo, o Código ASCII que diz que um determinado byte significa um determinado caractere. Este código mundial, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28).

  Cada caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 01000001, nenhum outro caractere terá o mesmo código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”.

 

3.      Indique o nome dado às seguintes hipóteses:

       a)      Um dígito binário;

       b)      Um conjunto de oito dígitos binários;

       c)       Um conjunto de mil dígitos binários.

 

Resposta 3.a):

  Os computadores não lêem números em base decimal. Os números utilizados são em base binária. Cada dígito binário, ou seja, cada 0 e 1 é chamado de BIT. A palavra bit é a abreviação das palavras “Binary digIT” (dígito binário) e é abreviado com um b minúsculo.

  Um agrupamento de 4 bits é chamado de nibble (mordidela).

 

Resposta 3.b):

  O conjunto de oito dígitos binários é chamado BYTE e é abreviado com um B maiúsculo. Exemplo de conjunto de oito bits: ‘00001110’. Com 8 bits em um byte é possível representar 256 valores. Palavra é um conjunto de 4 bytes.

  Um BYTE consegue armazenar apenas um CARACTERE (letras, números, símbolos, pontuação, espaço em branco e outros caracteres especiais).

 

Resposta 3.c):

  Quando se fala em uma grande quantidade de bits ou bytes, utilizamos prefixos como kilo, mega e giga, para criar outros termos: kilobyte, megabyte e gigabyte (também abreviados para K, M e G, como em Kbytes, Mbytes e Gbytes ou KB, MB e GB). Por exemplo: Kb para cerca de 1000 bits; KB para cerca de 1000 bytes. A tabela a seguir mostra os multiplicadores binários:

Nome

Abrev.

Tamanho

Kilo

K

210 = 1.024

Mega

M

220 = 1.048.576

Giga

G

230 = 1.073.741.824

Tera

T

240 = 1.099.511.627.776

Peta

P

250 = 1.125.899.906.842.624

Exa

E

260 = 1.152.921.504.606.846.976

Zetta

Z

270 = 1.180.591.620.717.411.303.424

Yotta

Y

280 = 1.208.925.819.614.629.174.706.176

  Através desse quadro, percebemos que kilo corresponde a aproximadamente mil; mega, cerca de um milhão; giga, um bilhão e assim por diante. Quando se diz: “este computador tem um disco rígido de 2 giga”, queremos dizer que o disco rígido pode armazenar 2 gigabytes, aproximadamente 2 bilhões de bytes ou exactamente 2.147.483.648 bytes. Bases de dados de terabyte são comuns nos dias de hoje e, provavelmente, já deve haver algumas bases de petabyte.

 

 

 Paula Moreira

Turma B4D nº27

Dezembro de 2010

STC – Comunicações Rádio

Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e Ciência

  

Domínio de Referência: Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto privado (1)

Tema: Comunicações Rádio

Núcleo Gerador: T.I.C.

Ficha de Trabalho nº1

 

Leia os seguintes textos e responda às questões.

 

 Grupo I – Sociedade

 

O telemóvel

Um telemóvel não é realmente um telefone, mas um aparelho de rádio que funciona de um modo análogo a um rádio amador, ou um CB portátil. A grande diferença está no facto de a banda CB (Citizen’s Band) usar apenas uma frequência para falar e para ouvir, o que leva a que quando está alguém a falar o outro lado só pode ouvir e vice-versa. Um telemóvel utiliza duas frequências diferentes: uma para falar e outra para ouvir, permitindo uma conversa normal.

 

Indivíduos com idade entre 10 e 74 anos que utilizam computador, Internet e telemóvel, por escalão etário, 2008 (%)

 

1.      Explique de que forma a utilização do telemóvel varia consoante a idade, as qualificações profissionais, os recursos económicos, os grupos de sociabilidade, mostrando que por actualmente as pessoas utilizam o telemóvel como objecto simbólico de status social.

 Resposta:

1.

  Os telemóveis tornaram-se parte integrante do nosso quotidiano. Hoje em dia é difícil concebermos o mundo sem eles.

  Actualmente, mais de 90% das pessoas tem telemóvel. Praticamente todas as crianças em idade escolar têm um telemóvel. Nesta faixa etária, este ainda é visto como um símbolo de independência, autonomia e até proporciona um certo status social. Os jovens valorizam muito o design do telemóvel e a sua marca. Com o passar dos anos, torna-se um bem comum e de grande utilidade para muitos, deixando de ser símbolo de status social.

  No início, os telemóveis eram bastantes dispendiosos e não estavam ao alcance de qualquer pessoa. Mas com a evolução da tecnologia, o volume e o peso destes foi reduzindo bem como os custos de produção, tendo trazido ao mercado mais variedade e competitividade, logo, preços mais acessíveis a todos. Os topos de gama são extremamente mais caros mas os de gama média e baixa, além de serem mais económicos, por vezes desempenham quase as mesmas funções.

  Como referido anteriormente, uma percentagem elevada de pessoas em qualquer idade tem telemóvel dando-lhe assim utilidades diferentes: As crianças usam o telemóvel principalmente para jogos; Os jovens/adolescentes utilizam o telemóvel para escrever mensagens, ouvir música e conversar, e fazem-no durante horas, o que pode causar grande tensão doméstica e aumento da despesa familiar; Os adultos necessitam do telemóvel para comunicar através de voz, enviar mensagens e consultar a agenda; Os idosos limitam-se a atender e receber chamadas.

  A relação da posse do telemóvel com a escolaridade dos adultos é directamente proporcional: quanto mais é a escolaridade que se tem, maior é o número de pessoas com telemóvel. De entre os que não sabe ler nem escrever, uma percentagem muito baixa tem telemóvel.

  Saber manusear na perfeição um telemóvel não depende das qualificações que se tem. Consoante o grupo social a que se pertence ou actividade profissional que se tem, são procuradas no telemóvel outras funções. Estas servem de coordenação não apenas na vida social, mas também no estudo, no trabalho, na vida familiar e amorosa. Então, conforme as necessidades ou gostos, usamos também no telemóvel a agenda, o bloco de notas, a lista de contactos, o arquivo de ficheiros, o walkman, o rádio, o despertador, a consola de jogos, a calculadora, o relógio, o SMS ou MMS, a câmara, o roaming, a internet, etc.

  O impacto dos telemóveis na sociedade actual é portanto inegável e tem vantagens. Deixou de ser um dispositivo que permite apenas comunicar para se tornar uma ferramenta indispensável na gestão da vida pessoal, familiar e na interacção social. Com ele, estamos sempre contactáveis  tanto a nível pessoal como profissional e o roaming permite-o em qualquer parte do mundo. Facilita muito a vida de stress e de falta de tempo em que as pessoas se encontram. Com um simples telefonema, conseguimos resolver muitos assuntos pessoais e mesmo profissionais. Poupamos tempo e custos em deslocações.

  Mas também tem desvantagens. Agora com esta tecnologia avançada somos facilmente controlados. A proximidade entre as pessoas torna-se fictícia porque se quebra o contacto directo substituindo-se por um telefonema ou uma simples mensagem. Além disso, se os seus gastos não são bem geridos poderão tornar-se um grande peso no orçamento familiar. Como se isso não bastasse, as radiações emitidas pelo telemóvel são prejudiciais à saúde, principalmente das crianças aindaem desenvolvimento. A maioria dos utilizadores de telemóvel desconhece os níveis de radiação do seu aparelho preocupando-se mais com questões estéticas e tecnológicas.

  Nas próximas décadas vamos assistir a um grande desenvolvimento neste sector porque marcas conceituadas unem-se pela preocupação com o ambiente: A Nokia quer conceber um telemóvel maleável, como uma folha de papel, constituído por células muito resistentes com uma composição idêntica à das teias de aranha, multifuncional. O telefone transformar-se-á em pulseira, tirará fotos, fará zoom 100x, testará a poluição do ambiente e a qualidade dos alimentos; A Samsung e Sprint apresentarão um telemóvel 100% ecológico e biodegradável que, além de ter uma grande percentagem de materiais recicláveis ainda contêm 40% de derivados de milho. Quando o utilizador decidir livrar-se do telemóvel, pode enterrá-lo e transformá-lo numa flor, pois contém uma semente embutida numa pequena janela transparente. É claro que a caixa também terá de ser concebida com material reciclável tal como a tinta, feita à base de soja; A Sony Ericsson, para impulsionar a preocupação com o meio ambiente na indústria telefónica, produziu dois telemóveis feitos a partir de capas de CD antigos e garrafas de água.

  No entanto Martin Cooper, o inventor do telemóvel, tem uma opinião diferente e fala sobre a biologização dos equipamentos. Ele diz que “os telemóveis vão evoluir para aparelhos muito diferentes que vão servir as pessoas de formas muito diversas. O telefone básico será, num futuro não muito distante, embebido debaixo da pele do utilizador, juntamente com um computador potente que vai ouvir a voz da pessoa e seguir os seus comandos. Não será necessária bateria porque o telefone funcionará com a energia corporal do utilizador. Também num futuro próximo será possível a uma pessoa ter uma doença diagnosticada remotamente – muitas das funções vitais do corpo serão medidas e os dados serão enviados, sem fios, a um médico ou computador. Isto será revolucionário e salvará milhares de milhões de dólares e milhões de vidas.”

 

 Grupo II – Tecnologia

 

1.      Identifique os objectos representados nas figuras seguintes.

 

1.1. Faça a legenda das figuras.

 Resposta:

1.1.

1-     Capa

2-     Cartão SIM

3-     Bateria

4-     Câmara

5-     Teclado

6-     Ecrã

7-     Teclado deslizante

8-     Ecrã táctil

9-     Computador torre

10-   Teclado

11-     Rato

12-    Colunas

13-    Monitor

 

  Os telemóveis actuais, normalmente muito elegantes e apelativos, integram um conjunto de elementos que foram concebidos e fabricados em empresas que possuem tecnologia muito evoluída. Para além dos componentes físicos que podemos encontrar num telemóvel, por exemplo: antena (exterior ou incorporada); ecrã de cristais líquidos (singulares ou duplos com altas definições); teclado vulgar e de acesso rápido; microfone; colunas de som de alta qualidade e dolby surround digital; câmara (por vezes primária e secundária) com lentes de alta progressão (equivalentes a máquinas digitais); baterias leves e com grandes autonomias; cabo de dados; cartão SIM; slot para cartões de memória externos; memória; placa de circuitos integrados; carregador e até capas removíveis para uma boa apresentação; etc., o telemóvel possui também software adequado para estes funcionarem. Com o aparecimento de telemóveis com novas potencialidades, tem surgido também no mercado um conjunto de acessórios e dispositivos que permitem outras formas de utilizar o telefone e evitam a exposição directa da cabeça às radiações como por exemplo: os auriculares bluetooth e o kit mãos livres.

 

2.      Faça uma pesquisa relacionada com as Redes GSM, GPRS e 3G e de seguida construa uma apresentação em PowerPoint onde explique as potencialidades e limitações dessas redes.

Resposta: 

(Apresentado em PowerPoint)

 PPT_Paula Moreira

 

Grupo III – Ciência

 

1.             A figura apresenta a propagação de duas ondas (a e b) electromagnéticas, em que a posição de equilíbrio de ambas é o ponto 0.

 

1.1. Relativamente às ondas a e b, calcule:

A. a amplitude (A).

 Resposta:

1.1.A.

A (a) =2 mm

A (b) =3 mm

 

B. o período (T).

Resposta:

1.1.B.

T (a) = 16 s

T (b) = 4 s

 

C. a frequência (f).

Resposta:

1.1.C.

f (a) = 1 / T (a) = 1 / 16 = 0,0625 Hz

f (b) = 1 / T (b) = 1 / 4 = 0,25 Hz

 

Ondas electromagnéticas são ondas criadas por campos eléctricos e magnéticos oscilantes que se propagam na velocidade da luz.

  No aspecto electromagnético, podemos ter desde ondas mais curtas (bastante energéticas) até as mais longas (pouco energéticas). A radiação electromagnética ocorre naturalmente no Universo e, como tal, sempre esteve presente na Terra. O nosso Sol, por exemplo, é a fonte (natural) de radiação electromagnética mais intensa a que estamos expostos. Por outro lado, o crescimento tecnológico, as mudanças no comportamento social e nos hábitos de trabalho (próprios de uma sociedade em evolução) criaram um ambiente crescentemente exposto a outras fontes de radiação electromagnética. Estas fontes foram criadas artificialmente pelo Homem e são, por exemplo: as linhas de alta tensão; os aparelhos eléctricos como os telemóveis; os rádios; os microondas; as lâmpadas incandescentes; as máquinas de raio-X; etc.

  A propagação da energia electromagnética faz-se através de ondas electromagnéticas. Esta onda é uma combinação de um campo eléctrico (E) e um campo magnético (H) que evoluem no espaço como uma onda. Daí a designação de “onda electromagnética”. Não é possível observar directamente o campo eléctrico e o campo magnético a não ser através de uma representação artificial. O produto destes dois campos resulta na densidade de potência (S).

  Existem características particulares das ondas electromagnéticas que determinam as suas propriedades e aplicações, sendo as essenciais: Comprimento de onda (λ) e frequência (f).

 

Comprimento de onda (λ) é a distância entre dois pontos consecutivos. A onda electromagnética apresenta um padrão que se repete enquanto se propaga. O comprimento desse padrão de repetição no espaço designa-se por comprimento de onda, medindo-se em metros [m].

Frequência (f) representa o número de ciclos de onda num ponto do espaço em cada segundo, medindo-se em Hertz [Hz]. É o inverso do período (representa o número de períodos existentes na unidade de tempo f=1/T). O comprimento de onda e a frequência estão interligados entre si através da velocidade de propagação da luz.

Período (T) é o tempo necessário para que um movimento realizado por um corpo volte a se repetir. É o inverso da frequência (T=1/f), sendo expresso em segundos [s].

Amplitude é uma medida escalar negativa e positiva da magnitude de oscilação de uma onda. Amplitude de uma onda é a medida da magnitude da máxima perturbação do meio durante um ciclo da onda. A unidade utilizada para a medida depende do tipo da onda.

Velocidade (v) na qual a onda viaja pode ser calculada através do produto do comprimento de onda e a frequência (v=λ.f ou v=λ/T) e mede-se em metros por segundo [m/s].

Direcção e velocidade de propagação em espaço aberto, as ondas electromagnéticas propagam-se em linha recta com velocidade próxima de 300 000 km/s. Na vizinhança de obstáculos como o relevo do terreno, espelhos de água, construções, etc., a direcção de propagação pode ser alterada por reflexão ou por difracção.

  A reflexão ou difracção sofridas por uma onda electromagnética, em geral modificam também a sua amplitude, mas não alteram a frequência. Modificam ainda a polarização da onda (λ =v.T).

Polarização é o nome que se dá à orientação espacial dos campos electromagnéticos. O campo eléctrico oscila sobre uma direcção vertical, designada por polarização vertical (PV). Em alternativa, é possível escolher convenientemente a orientação da fonte de forma a ter o campo eléctrico a oscilar sobre uma direcção horizontal, designada por polarização horizontal (PH).

Ondas de rádio é a denominação dada às ondas desde frequências muito pequenas, até 1012 Hz, acima da qual estão os raios infravermelhos.

  As ondas de rádio são geradas por osciladores electrónicos instalados geralmente num lugar alto para atingir uma maior região. Logo, o nome “ondas de rádio” inclui as microondas, as ondas de Tv., as ondas curtas, as ondas longas e as próprias bandas de AM e FM.

  As ondas de rádio propriamente ditas, que vão de 104 Hz a 107 Hz, têm comprimento de onda grande, o que permite que sejam reflectidas pelas camadas ionizadas da atmosfera superior (ionosfera).

 

1.2. Justifique com dados do gráfico a seguinte afirmação: “A onda b tem uma intensidade maior que a onda a, pois transporta mais energia.”

Resposta: 

1.2.

 “A onda b tem uma intensidade maior que a onda a, pois transporta mais energia.”

  A afirmação é verdadeira pois, como constatamos no gráfico, a onda a tem uma amplitude de2 mme a onda b tem3 mmde amplitude. A onda b tem maior amplitude logo, transporta mais energia, tem maior intensidade. A intensidade da onda é proporcional à amplitude.

 

2.             A figura representa uma onda electromagnética (a onda está representada de perfil). Cada quadradinho possui1 m de lado.

 

2.1. Calcule o comprimento de onda (λ).

 Resposta:

2.1.

λ =8 m

 

2.2. Calcule a velocidade (v) da onda, expressa em m/s, sabendo que f=0,07 Hz.

 v = λ . f   

Nota: f é a frequência da onda expressa em Hertz (Hz);

T é o período da onda expressa em segundos (s)

Resposta:

2.2.

v = λ . f        Sendo f = 0,07 Hz e λ =8 m

v = 8 x 0,07 = 0,56 m/s

 

Paula Moreira

Turma B4D

Novembro de 2010

Escola Secundária de Rio Tinto

EFA NS Escolar 2010/2011

 

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação

 

Reflexão NG5

 

Reflexão sobre a aprendizagem nos domínios de referência (DR) do núcleo gerador 5 (NG5) de Cultura, Língua e Comunicação (CLC).

O NG5 de CLC tem como tema as “Tecnologias de Informação e Comunicação” (TIC). Nesta unidade de competência, devia identificar, compreender e intervir em situações onde as TIC sejam importantes no apoio à gestão do quotidiano, a facilidade de transmissão e difusão de informação socialmente controlada, reconhecendo que a relevância das TIC tem consequências na globalização das relações.

O NG5 de CLC tem quatro DR:

O DR1 tem o tema “Comunicações de rádio” onde devia operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam e suscitam diferentes utilizações da língua.

Para validar o DR1, apresentei um trabalho em PowerPoint que tratava basicamente os telemóveis. Nele, identifiquei as diversas funcionalidades do telemóvel no quotidiano e os seus principais utilizadores; os seus componentes; as principais redes utilizadas; a sua evolução; vantagens e desvantagens do seu uso; de que forma a utilização do telemóvel varia consoante a idade; factores que influenciam a escolha de um equipamento; códigos e símbolos usados na linguagem SMS; e produzi um diálogo de uma conversa telefónica que transformei numa notícia de rádio.

 

O DR2 tem o tema “Micro e Macroelectrónica” onde devia lidar com a micro e macro electrónica em contextos socioprofissionais identificando as suas mais-valias na sistematização da informação, decorrentes também da especificidade de linguagens de programação empregues.

Para validar o DR2, foi-me proposto fazer uma reflexão sobre as alterações significativas que o Computador trouxe, no âmbito pessoal e profissional, identificando situações da minha vida pessoal e/ou profissional em que se evidenciam ou evidenciaram essas alterações. Apresentei um trabalho em Word onde falava sobre os computadores e a importância das novas Tecnologias de Informação e Comunicação para a evolução profissional e pessoal; expus o modo como entraram na minha vida e a forma como a alterou a nível pessoal, familiar e profissional.

 

O DR3 tem o tema “Media e Informação” onde devia relacionar-me com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição do poder mediático e tendo a percepção dos efeitos deste na regulação institucional.

Para validar o DR3, apresentei um PowerPoint onde identifiquei os principais meios de comunicação de massas utilizados na sociedade actual; a sua evolução; o seu impacto na divulgação de bens culturais; diferentes tipos de textos dos media e suas características; o poder e a função da imagem nos media; a capacidade de persuasão da publicidade; e o poder dos media na formação da opinião pública. Apresentei ainda um texto em francês que, depois de traduzido, serviu como ponto de partida para um comentário sobre a influência da publicidade nos hábitos de consumo.

 

O DR4 tem o tema “Redes e Tecnologias” onde devia perceber os impactos das redes de internet nos hábitos perceptivos, desenvolvendo uma atitude crítica face aos conteúdos aí disponibilizados.

Para validar o DR4, elaborei um trabalho onde apresentava a Internet como um bom meio de divulgar e absorver cultura; a diferença entre a contemplação da cultura no espaço virtual e real; incluí alguns textos em francês e respectivas traduções para português que tratam o tema; fiz uma reflexão pessoal sobre a fidedignidade dos conteúdos da Internet; vantagens e desvantagens na sua utilização; e os perigos associados à Internet, nomeadamente no uso de redes sociais.

                                                                    

Penso que o nível de dificuldade na execução dos trabalhos propostos não variou muito. Tive que fazer muita pesquisa e a Internet foi um amigo imprescindível nessas horas, pois o meu conhecimento científico e sociológico nesta área era reduzido. A maior dificuldade que senti foi em ser objectiva nas respostas. Achava sempre que podia acrescentar algo o que tornava os trabalhos excessivamente longos e com informação desnecessária. Fui aperfeiçoando a forma de seleccionar a informação recolhida nas pesquisas de modo a ser mais directa nas respostas. Sei que me esforcei, dei o meu melhor e saí enriquecida. É bom poder aplicar no dia-a-dia o que aprendi. Sinto-me bem com os resultados alcançados.

 

Terminei as horas que me competia cumprir nesta área de competência para concluir o 12ºano. Estou grata pela oportunidade que me foi concedida para terminar este projecto pessoal. Agradeço aos formadores toda ajuda e paciência que despenderam, e aos colegas de turma o terem feito com que as horas custassem menos a passar. Reconheço e agradeço também o apoio familiar. Esse foi importantíssimo para o conseguir. Com marido, três filhos e emprego a tempo inteiro, ocupar tantas horas com a escola, pesquisas e realização de trabalhos, só foi possível porque eles assumiram as minhas tarefas de matriarca. Fi-lo, principalmente pela minha realização pessoal e para que os meus filhos se orgulhem de mim e me tenham como exemplo. Valeu a pena!

 

2010/2011

Paula Moreira B4D

Escola Secundária de Rio Tinto

CURSOS EFA/NS

 

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação (4)

 

Unidade de Competência 5

 

Proposta de Trabalho: A Internet

 

INTERNET

 

  Internet, c’est un énorme réseau qui relie des millions d’ordinateurs dans le monde. À chaque fois que quelqu’un se connecte (se branche) à Internet, il apporte sur le réseau ses connaissances. Les utilisateurs d’Internet échangent ainsi du courrier, des idées. Ils ont accès à tas de donnés d’universités, de banques, de bibliothèques… du monde entier.

 

Tradução do texto :

  A Internet é uma imensa rede que conecta milhões de computadores no mundo. Cada vez que alguém se conecta à Internet, traz para a rede os seus conhecimentos. Os utilizadores da Internet trocam deste modo correio e ideias. Eles têm acesso a imensos dados de universidades, bancos, bibliotecas… do mundo inteiro.

 

  Através da Internet, podemos democratizar a cultura. É possível ler um livro virtual, estar a par das novidades da moda, ver quadros dos nossos pintores favoritos, até visitar museus, entre muitas outras coisas sem fim. Tudo está à distância de um “clique”. Mas não devemos esquecer que isto não é o mesmo que visitar estes locais pessoalmente ou sentir e cheirar as folhas dum livro…

  A Internet torna a cultura acessível a todos. Comprar um livro, um quadro ou visitar museus não está ao alcance do bolso de qualquer um. A Internet é um meio que torna a divulgação da arte possível de atingir um público mais vasto.

 

  Se não temos como visitar um museu como o Louvre, por exemplo, porque não visitá-lo virtualmente? O site http://www.louvre.fr permite a qualquer hora fazer uma visita guiada a este espaço repleto de cultura.

 

 

Tradução do texto:

Ir ao museu na  Internet

   O museu é um lugar que dá a ideia mais elevada do homem. (André Malraux)

  Os sites dos museus franceses contêm muitas informações práticas e horários. Cada vez mais estruturas museográficas construíram o seu museu virtual, gratuito e acessível a um público mais amplo. Se nada pode substituir a contemplação de uma obra original in loco (no local), alguns sites fornecem um antegosto apreciável, oferecendo qualidade de imagem, percursos transversais das colecções, apreciação em 3D ou em vídeos.

  Aqui está um dos sites em francês a visitar: O Louvre virtual http://www.louvre.fr 

  Passeios temáticos permitem a descoberta da história da arte e das civilizações com as obras do museu. Os registos apresentam um artista ou uma obra e mini-sites são muitas vezes criados em torno de uma exposição.

 

   Apesar da Internet ser um bom meio de divulgar a cultura, nada substitui a contemplação duma obra de arte in loco. Quando lemos um livro na Internet, não temos como saber se algo foi alterado nas suas páginas; Se vemos um quadro na Internet, quem nos garante que a imagem não foi manipulada?

  A contemplação da cultura na Internet “aguça o apetite” de ir lá… apreciar a textura de uma escultura, o relevo de um quadro… Ver pessoalmente obras de arte maravilhosas como estas pinturas:

Massacre dos Inocentes (Peter Paul Rubens)Auto-retrato do artista sem barba (Vincent Van Gogh)

            

Auto-retrato do artista sem barba (Vincent Van Gogh)

Dora Maar (Pablo Picasso)

                                                   

Irises (Vincent Van Gogh)

 

 

 

 

            

Bal au moulin de la Galette, Montmartre (Pierre-Auguste Renoir)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Retrato de Adele Bloch-Bauer I (Gustav Klimt)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Mesmo assim, absorver cultura através da Internet é bem melhor que não a absorver de modo algum!

  No dia-a-dia da sociedade, a Internet tornou-se imprescindível. Actualmente, é um meio fundamental para pensar, criar, comunicar e intervir sobre numerosas situações. É uma ferramenta de grande utilidade para o trabalho colaborativo e representa um suporte do desenvolvimento humano nas dimensões pessoal, social, cultural, lúdica, cívica e profissional.

  A Internet proporciona um meio privilegiado de acesso à informação. Mas, nem toda a informação lá encontrada é confiável. Temos que ter consciência que “qualquer um” pode colocar “qualquer coisa” na Internet. Devemos ser selectivos na informação e usar conteúdos de sites fidedignos. Apesar de termos um mundo de informação à qual podemos aceder sem nos deslocarmos, o excesso desta mesma informação faz-nos divagar, perdermo-nos e distanciarmo-nos do objecto que procuramos.

  Existem também vários perigos associados ao uso indevido da Internet. Principalmente as crianças, por natureza curiosas, gostam de explorar a Internet. Quando o fazem sem orientação tornam-se alvos fáceis a potenciais raptores ou pedófilos. O acesso a sites pornográficos, por exemplo, é muito fácil. Conversar nas redes sociais pode ser perigoso. Não temos como saber com quem os miúdos falam ou trocam informações pois, os utilizadores podem assumir identidades imaginárias.

  As redes sociais como o facebook, o i5, o myspace ou o twitter são novas formas de comunicar, ter acesso a informações pessoais sobre os nossos contactos e darmo-nos a conhecer. Podemos compartilhar informações, conhecimentos e interesses. É um espaço onde podemos reencontrar amigos, comprar ou vender algo. É possível encontrar petições para donativos ou para encontrar dadores de medula. Tornamo-nos amigos dos nossos amigos por todo o mundo e até se namora virtualmente, relações estas que, por vezes, resultam em relações mais sérias no mundo real. Estes são apenas alguns exemplos da extensão de fins que podemos dar às redes sociais.

  Apesar de reconhecer existir alguns aspectos negativos na utilização da Internet, acho-a um precioso auxiliar presente no nosso quotidiano nas mais variadas formas, e com a maior naturalidade e entusiasmo. Faz-nos perder imenso tempo com coisas fúteis, mas as vantagens superam de longe as desvantagens.

 

Fontes consultadas:

http://forum.angolaxyami.com/mundo/13287-10-pinturas-mais-caras-do-mundo.html

Textos de apoio fornecidos pelos formadores

 

                                                                                                      Paula Moreira

Turma B4D

Janeiro de 2011

 Escola Secundária de Rio Tinto

 CURSOS EFA/NS

 

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação

 

Unidade de Competência 5 – Tecnologias de Informação e Comunicação

 

Proposta de Trabalho: DR3Os mass media

 

Mass media

 

O que são os mass media?

Evolução dos meios de comunicação

Impacto na divulgação de bens culturais

Tipos de textos

– A notícia
– A reportagem escrita
– A crónica
– O editorial / artigo de fundo
– O artigo de opinião / comentário
– A entrevista

Poder e a função da imagem

Imagem nos meios de comunicação

Capacidade de persuasão da publicidade

Les influences de la publicité sur la santé
– Tradução do texto

O poder dos media na formação da opinião pública

Fontes consultadas

 

(Apresentado em PowerPoint)

TRABALHO FINAL VALIDADO DR3 NG5 CLC

 

Paula Moreira
Turma B4D
Janeiro de 2011

 

 Escola Secundária de Rio Tinto

 CURSOS EFA/NS

 

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação

 

Unidade de Competência 5 – Tecnologias de Informação e Comunicação

 

Proposta de Trabalho: DR2Os computadores

  

Os computadores

 

 

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) constituem uma linguagem e um instrumento de trabalho essencial do mundo de hoje. Estas tecnologias são um instrumento fundamental para pensar, criar, comunicar e intervir sobre numerosas situações, constituem uma ferramenta de grande utilidade para o trabalho colaborativo e representam um suporte do desenvolvimento humano nas dimensões pessoal, social, cultural, lúdica, cívica e profissional. Um meio privilegiado de acesso à informação.

 

 

  Os computadores pessoais são normalmente utilizados por um único utilizador com o intuito de realizar tarefas gerais tais como processamento de texto, navegação na Internet, fax, e-mail, execução de conteúdo multimédia, jogos, programação de computadores, etc. Estas tarefas variam principalmente consoante as profissões de cada utilizador.

  O computador tornou-se um instrumento primordial em muitos sectores laborais, tornando-os mais eficientes. Modificou profundamente o trabalho em bancos, companhias de seguros, empresas comerciais, na medicina, nos meios de transporte, etc.

 

 

 

Os piratas informáticos usam informações privadas para fins ilícitos, mas os computadores libertaram-nos de trabalhos duros e perigosos. Veio substituir muita mão-de-obra mas deu origem a novas profissões.

  As TIC são utilizadas por empresas, famílias e indivíduos e assumem grande importância na vida colectiva e individual actual. A rápida difusão das TIC tornou-se necessária na evolução, tanto a nível pessoal como profissional. Exerce mutações no modo de vida das sociedades, influenciando de forma decisiva o seu desenvolvimento.

 

 

  A vantagem da difusão das TIC contribuiu para simplificar processos administrativos e proporcionar a agilização do relacionamento e a redução dos custos que lhe estão associados.

 

 

 

  O número de programas para PCs cresce rapidamente, principalmente os programas de escritório e os jogos para computadores pessoais. Todos esses programas podem ser utilizados por utilizadores avançados ou não. A indústria de programas vai criando sistemas amigáveis, de fácil uso para o utilizador. No entanto, o uso de um moderno computador pessoal pode requerer algum conhecimento sobre o sistema operativo e as aplicações nele utilizados.

 

  A grande maioria dos utilizadores não tem formação nas TIC. Quando se tem vontade de saber mais, o apoio de familiares, amigos ou colegas de trabalho que dominam a área é útil e precioso. Podem sempre ensinar ou explicar como trabalhar com determinados programas.

 

 

  Se sentimos que esse conhecimento é insuficiente e queremos aprofundá-lo para a nossa realização pessoal ou porque a nossa profissão assim o exige, então, temos à disposição várias formas que nos possibilitam aprender a contactar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

 

  As acções de formação profissional em TIC, articuladas em percursos, apresentam diferentes modalidades de formação, podendo ser realizadas nas Escolas, nos Centros de Formação ou mesmo à distância. Cursos pós-laborais, ensino recorrente para adultos, facilitam a vida de stress e de falta de tempo em que se encontram as pessoas que querem ou são “obrigadas” a aprender.

 

 

 A formação nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tornaram-se essenciais a uma especialização adequada às necessidades do mercado de trabalho. Requisitos Mínimos de Hardware e Software são muitas vezes exigidos em determinadas profissões.

 

  A formação nas TIC proporciona-nos aumento de competências tornando-nos habilitados para certos cargos profissionais e progressão na carreira profissional. Por vezes, empresas incentivam os seus funcionários a aumentarem os conhecimentos nas TIC, pois reconhecem ser uma mais-valia na reconversão profissional.

 

 

Papert, o maior defensor das potencialidades educativas do computador, afirma: “Uma iniciação mínima à informática será em breve indispensável a todos, jovens ou velhos, se quiserem exercer a sua actividade quotidiana sem assistência e sem constrangimento”.

 

 

Eu e os computadores

 

  Hoje, reconheço que esta tecnologia é útil, necessária e indispensável. Mas nem sempre foi assim.

  Sei que tinha uma ideia muito errada do que era este novo mundo de tecnologia mas, antes de adquirir o primeiro computador, via-o com cepticismo, desconfiança e até medo. Então a Internet… nem pensar!

  Comprei o computador e era usado basicamente para jogar e realizar alguns trabalhos com os meus filhos para a escola. Achei interessantíssima a automatização de certas tarefas complicadas.

  Tudo o que podia fazer aos textos e imagens era fantástico! Usava o Microsoft Office que é um conjunto de aplicativos informáticos poderosos como o Microsoft Word, o Microsoft PowerPoint ou o Microsoft Excel, entre muitos outros. Estas ferramentas permitiam realizar diversos tipos de trabalho.

  A curiosidade fez com que explorasse cada vez mais as potencialidades da nova máquina. Cheguei a ficar “quase viciada” no computador.

 

  O computador alterou a minha vida familiar. Tanto eu como os meus filhos passamos a estar muito tempo à frente do monitor. Tive alguns problemas com o marido por causa dos ciúmes do PC.

 

 

  A vinda do programa E.escolas foi vantajosa para a minha família. Conseguimos adquirir portáteis para os meus filhos e, com eles, a internet. Esse “bichinho” que tanto me assustava! Fiz um trato com os miúdos: “…monitor sempre voltado para a entrada… e sempre que disser ‘mãos ao alto’, param de teclar para eu ver o que estão a fazer…”.

 

 

 Comecei a navegar na internet e cada vez gostava mais de o fazer. Desde as receitas de culinária, tirar ideias de decoração, fazer pesquisas para trabalhos da escola dos filhos, novos jogos, filmes, comprar carros, etc. Um mundo infindável de coisas…

  Aprendemos um pouco sobre os vírus informáticos, e da pior maneira. O nosso computador de secretária foi parar à reciclagem.

  Quanto mais usava o computador, mais aprendia a manuseá-lo. Isso foi muito útil quando arranjei o meu primeiro emprego. Iniciei, há pouco mais de três anos, a minha primeira actividade profissional que ainda exerço. Trabalho na A.N.S. (http://www.ans.org.pt/) com pessoas com deficiência e, apesar de não usar directamente um computador, este é de muita ajuda em diversas situações. Por exemplo:

 

 

  Para colaborar com as monitoras das salas do Centro de Actividades Ocupacionais, tiro da internet várias imagens que os “meus meninos” transformam quadros ou decorações de caixas na sala de expressão plástica. Fiz download de programas que transformam imagens em esquemas de ponto de cruz ou esmirna, muito útil para a sala dos lavores. E, nas pesquisas, vou sempre buscar ideias para novos trabalhos. Penso que a minha dedicação foi de ajuda para que ficasse efectiva nesta empresa e, claro, o computador ajudou.

 

  Há cerca de um ano, uma colega de trabalho e amiga mudou-se para a Bélgica e, mais uma vez, o computador foi de grande ajuda. Comprei-lhe os bilhetes de avião e tratei-lhe do transporte do recheio da casa pela internet. Vamos matando as saudades pelo Messenger e até já vi a sua nova casa e arredores no Googlemaps.

 

 

  Torna-se mesmo engraçado! Falo com os meus filhos através do Messenger, mesmo com eles no quarto ao lado. O mesmo acontece com o meu pai que vive tantoem Rio Tintocomo no Gerês. Estamos sempre perto. Partilhamos fotos da pesca, de amigos, das férias, etc.

  Frequentemente, consulto na internet a meteorologia e os horários de vários transportes públicos. Acedo às minhas contas bancárias e ao portal das Finanças que me permitem realizar algumas operações depois do horário de expediente como consultar movimentos, fazer pagamentos, adquirir o imposto de circulação automóvel ou tratar do IMI. Poupo tempo e deslocações. Esta semana, comprei um carro para o meu marido através do CustoJusto.pt.

  Tem sido indispensável para as preciosas pesquisas que me ajudam na realização dos trabalhos propostos no curso EFA onde estou a frequentar 150 horas para concluir o 12º ano.

 

  As novas tecnologias foram introduzidas no ensino e tornaram a aprendizagem mais eficaz e aliciante. Isso ajuda-nos a acompanhar o progresso na sociedade e a evitar constrangimentos tanto a nível pessoal como profissional.

  Apesar de reconhecer existir alguns aspectos negativos na utilização do computador, hoje acho-o um precioso auxiliar presente no nosso quotidiano nas mais variadas formas, e com a maior naturalidade e entusiasmo. Faz-nos perder imenso tempo com coisas fúteis, mas as vantagens superam de longe os contras.

 

 

  Quem inventou o computador e a internet, devia estar muito bem disposto…!!! E estou-lhes muito grata. O instrumento que tanto temia, afinal funciona como unificador da minha família.

 

  Hoje, consigo estar com o meu marido e os filhos reunidos, quanto mais não seja, a jogar Farmville no Facebook ou a fazer download de músicas e filmes no Baixaki. Pelo menos estamos juntos. O computador conseguiu aproximar o meu marido da família.

 

 

  É incrível como uma máquina transforma tudo, até os nossos sentimentos, em zeros e uns. Cada dígito binário, ou seja, cada 0 e 1 é chamado de BIT. Toda informação inserida no computador passa pelo Microprocessador e é lançada na memória RAM para ser utilizada enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não numa forma legível por nós, mas na forma de 0 (zero) e 1 (um). A chamada linguagem binária ou digital.

 

  O computador mudou a minha maneira de pensar e agir. Este ser inanimado que parece ter vida própria mudou a minha relação com o mundo. Despertou-me para o desenvolvimento, para a actualidade. As Tecnologias de Informação e Comunicação fizeram-me dar um salto no tempo.

 

Paula Moreira

Turma B4D

Novembro de 2010

Escola Secundária de Rio Tinto

CURSOS EFA/NS

 

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação

 

Unidade de Competência 5 – Tecnologias de Informação e Comunicação

 

Proposta de Trabalho: DR1Os telemóveis

 

Os Telemóveis

Os telemóveis tornaram-se parte integrante do nosso quotidiano e, hoje em dia, é difícil concebermos o mundo sem eles. Se nos perdermos, telefonamos a pedir indicações do caminho, em vez de perguntar a alguém na rua. Manifestações são convocadas através de SMS.

O telemóvel é também agenda, lista de contactos, arquivo de ficheiros, walkman, rádio, despertador, consola de jogos, calculadora, relógio, etc.

O impacto dos telemóveis na sociedade actual é portanto inegável. No entanto, as suas implicações em termos de transformação da vida social são inseparáveis mas permanecem por identificar e analisar em profundidade.

Antes de 1991, Portugal vivia sem esse tipo de dispositivo. Decorridos quase 20 anos, o uso deste equipamento tornou-se banal. Nos dias que correm, é difícil encontrar alguém que não possua pelo menos um telemóvel.

Em consequência desta rápida massificação, o sector das telecomunicações tornou-se um dos que cresceu a um ritmo mais acelerado no âmbito da História da Tecnologia. Isto continua a acontecer tão rapidamente que se torna, por vezes, difícil recordar como era antes.

Componentes do telemóvel

Já falámos imenso do telemóvel mas ainda não o definimos nem identificámos os seus principais componentes e redes.

O Telemóvel


 

É um aparelho de comunicação por ondas electromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis numa área geográfica que se encontra dividida em células, cada uma delas servida por um transmissor/receptor.

Os principais componentes

Os principais componentes de um telemóvel são: antena (exterior ou incorporada); ecrã de cristais líquidos (singulares ou duplos com altas definições); teclado vulgar e de acesso rápido; microfone; colunas de som de alta qualidade e dolby surround digital; câmara (por vezes primária e secundária) com lentes de alta progressão (equivalentes a máquinas digitais); baterias leves e com grandes autonomias; cabo de dados; cartão SIM; slot para cartões de memória externos; memória; placa de circuitos integrados; carregador e até capas removíveis para uma boa apresentação; etc.

Carregador

O telemóvel possui também software adequado para estes funcionarem.

Com o aparecimento de telemóveis com novas potencialidades, tem surgido também no mercado um conjunto de acessórios e dispositivos que permitem outras formas de utilizar o telefone e evitam a exposição directa da cabeça às radiações como por exemplo: os auriculares bluetooth e o kit mãos livres.

Auricular bluetooth

Redes

GSM

Global System for Mobile Communications, ou Sistema Global para Comunicações Móveis, originalmente Groupe Special Mobile.

É um sistema de comunicações digitais celulares e o mais utilizado mundialmente. Este sistema usa a banda estreita TDMA que permite realizar oito chamadas em simultâneo na mesma frequência de rádio. Através desta rede temos a hipótese de realizar e receber chamadas de um país estrangeiro (roaming).

A potencialidade desta rede é o facto de fazer com que haja mensagens escritas rápidas e de baixos custos, sendo assim vantajoso para os seus consumidores

A principal desvantagem é que o sistema GSM é baseado na rede TDMA, que é considerada menos avançada que a concorrente CDMA. A performance dos celulares é muito similar mas apesar disso o Sistema GSM tem mantido compatibilidade com telefones GSM originais.

GPRS

General Packet Rádio Services ou Serviço de Rádio de Pacote Geral.

Baseia-se na transmissão de dados por pacotes. O serviço de dados e voz utilizam o mesmo recurso de rádio. É também chamado por GSM.IP em virtude de utilizar a tecnologia IP para aceder directamente a provedores de Internet.

Permite enviar e receber informação através do telemóvel acedendo a uma grande diversidade de serviços tais como: Serviços online; Chats; E-mail; Páginas Web; etc.

Outra potencialidade é o facto de esta rede permitir enviar mensagens muito completas, não só de texto mas com cor, som, animação e imagens em tempo real.

2,5G

É a segunda geração e meia de padrões e tecnologias dos telefones móveis.

É considerada o degrau de transição entre as tecnologias 2G e 3G, embora o termo “2,5G” tenha sido definido pela comunicação social e não oficialmente pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

3G

Terceira Geração Digital. Oferece tecnologia avançada aos seus usuários. Com as novas tecnologias a maioria dos modelos permitem a transmissão rápida de dados a longas distâncias, o acesso rápido à internet e realizam-se chamadas de vídeo-conferência em tempo real.

Os telemóveis 3G consomem pouca energia e por isso são aparelhos que possuem pouca carga de bateria.

O telemóvel e a sua evolução

A primeira chamada realizada a partir de um telemóvel foi feita por Martin Cooper no dia 3 de Abril de 1973 num lugar público. Usou para o efeito um Motorola DynaTAC 8000X que pesava 1089 gramas, tinha um tempo de conversação de 35 minutos e as suas características eram apenas conversação.

O telemóvel foi criado em 16 de Outubro de 1956 e foi inventado pela Ericsson.

Surgiu em Portugal pelas mãos dos CTT (correios de Portugal), em finais dos anos 80.

Inicialmente a sua função era simplesmente fazer e atender chamadas (emissor/receptor) utilizando assim a tecnologia analógica.

Em 1992 surgiram as redes móveis e a internet. Com o desenvolver das tecnologias, as grandes empresas e operadoras de telemóveis quiseram ir mais longe e criaram equipamentos mais sofisticados capazes de enviar mensagens de texto.

A primeira mensagem foi escrita em Dezembro para um telemóvel GSM da Vodafone no Reino Unido.

Do simples envio de SMS, torna-se cada vez mais abrangente começando a haver telemóveis que permitem enviar imagens, logótipos, melodias, tirar fotografias, filmar, registar lembretes, jogar, relógio, despertar e ouvir música em MP3 e rádio, mas não para por aí. Agora também podemos aceder ao mail, Messenger, comunicar em vídeo-conferência, aceder a contas bancárias, GPS, etc.

Este pequeno aparelho teve uma evolução tão rápida e sofisticada que nos dias de hoje é praticamente indispensável, fazendo assim face às necessidades das pessoas. Com ele conseguimos comunicar em tempo real e estar contactáveis 24 horas por dia.

Hoje, o telemóvel já não é um simples telefone de bolso. Na Europa, podem possuir câmaras com 12.1Mpx, resoluções maiores que muitas câmaras digitais. A internet já pode ser acedida via Wi-Fi e banda larga 3G e 4G no Japão. Jogos com gráficos comparáveis aos videojogos da PSP com qualidade 3D. Ecrãs que em 2003 tinham 4 mil cores, agora possuem mais de 16 milhões. As polegadas também aumentaram. Hoje os telemóveis podem ter ecrãs com 4 polegadas sensíveis ao toque.

Em poucos anos, o telemóvel será a nossa “Central de Entretenimento”.

O telemóvel no futuro

Nas próximas décadas vamos assistir a um grande desenvolvimento neste sector porque marcas conceituadas como a Nokia e a Samsung já estão a programar o futuro.

A Nokia quer conceber um telemóvel maleável, multifuncional. O telefone transformar-se-á em pulseira, tirará fotos, fará zoom 100x, testará a poluição do ambiente e a qualidade dos alimentos. Será um telemóvel completamente maleável, como uma folha de papel, constituído por células muito resistentes com uma composição idêntica à das teias de aranha.

 

Num futuro próximo, a Samsung e Sprint apresentarão um telemóvel 100% ecológico e biodegradável. Estas duas empresas estão unidas pela preocupação com o ambiente, daí o lançamento deste novo telemóvel que, além de ter uma grande percentagem de materiais recicláveis ainda contêm 40% de derivados de milho. Quando o utilizador decidir livrar-se do telemóvel, pode enterrá-lo e transformá-lo numa flor, pois contém uma semente de flor embutida numa pequena janela transparente. É claro que a caixa também terá de ser concebida com material reciclável tal como a tinta, feita à base de soja. Este equipamento não chegará a Portugal porque é um modelo exclusivo da Sprint.

Para impulsionar a preocupação com o meio ambiente na indústria telefónica, a Sony Ericsson produziu dois telemóveis feitos a partir de capas de CD antigos e garrafas de àgua.

No entanto Martin Cooper, o inventor do telemóvel, tem uma opinião diferente. Ele diz que “os telemóveis vão evoluir para aparelhos muito diferentes que vão servir as pessoas de formas muito diversas. O telefone básico será, num futuro não muito distante, embebido debaixo da pele do utilizador, juntamente com um computador potente que vai ouvir a voz da pessoa e seguir os seus comandos. Não será necessária bateria porque o telefone funcionará com a energia corporal do utilizador. Também num futuro próximo será possível a uma pessoa ter uma doença diagnosticada remotamente – muitas das funções vitais do corpo serão medidas e os dados serão enviados, sem fios, a um médico ou computador. Isto será revolucionário e salvará milhares de milhões de dólares e milhões de vidas.” (site “mediascopio.wordpress.com”)

Vantagens e desvantagens do telemóvel

Vantagens:

Com o telemóvel, estamos sempre contactáveis  tanto a nível pessoal como profissional.

O uso do telemóvel também pode salvar vidas quando, usando-o, obtemos ajuda num acidente por exemplo.

Através dele, executamos tarefas que normalmente nos seriam impossíveis. Tarefas associadas ao computador como aceder à internet, ao correio electrónico e ao saldo bancário são alguns exemplos.

O telemóvel passou a assumir um papel social activo, ao poder ser activado em qualquer parte do mundo (roaming) e a qualquer momento.

Deixou de ser um dispositivo que apenas permite comunicar para se tornar numa ferramenta indispensável e essencial na interacção social. Facilita muito a vida de stress e de falta de tempo em que as pessoas se encontram.

Conseguimos resolver muitos assuntos pessoais e mesmo profissionais usando o telemóvel. Com um simples telefonema poupamos tempo e custos em deslocações.

Desvantagens:

Agora, com esta tecnologia avançada, somos facilmente controlados. Em qualquer lugar podemos estar a ser filmados, perdendo assim a nossa privacidade.

Por vezes o telemóvel quebra o diálogo directo, interrompe conversas ou reuniões.

O uso indevido do telemóvel no local de trabalho pode causar despedimentos, aumentando o desemprego.

Os nativos digitais, crianças nascidas na era dos telemóveis, ocupam demasiado tempo a usá-los para jogar ou enviar mensagens e perdem outros tipos de diversão mais saudáveis e sociais. Quando o usam na escola, além de interromperem as aulas ou baixarem o rendimento escolar pela falta de atenção, podem ainda ser alvo de furto ou mesmo assédio ou pedofilia.

A proximidade entre as pessoas torna-se fictícia. Substitui-se o contacto directo por um telefonema ou uma simples mensagem. O contacto pessoal é cada vez menor pois, mesmo para saber como estão os amigos e familiares, usamos o telemóvel.

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Usar o telemóvel enquanto conduz, pode causar acidentes.

Além disso, se os seus gastos não forem bem geridos, poderão tornar-se um grande peso no orçamento familiar.

Como se isso não bastasse as radiações emitidas pelo telemóvel são prejudiciais à saúde.

 A maioria dos utilizadores de telemóvel desconhece os níveis de radiação do seu aparelho preocupando-se mais com questões estéticas e tecnológicas.

O alerta é mais perigoso quando estão em causa crianças e jovens por causa das perturbações causadas ao desenvolvimento normal, uma vez que a parte cerebral e as suas defesas imunitárias ainda estão a desenvolver-se. As lesões podem vir a ser mais frequentes no futuro quando uma nova geração de viciados em aparelhos electrónicos chegar à idade adulta. De momento ainda têm uma grande facilidade em recuperar de problemas físicos, mas o mesmo não vai acontecer quando ficarem mais velhos, porque vai notar-se uma maior fragilidade no corpo humano.

Adolescentes apresentam maior índice de artrites, artroses e afins nas mãos e usam mais frequentemente óculos que os seus pais.

Muitos especialistas e entidades de saúde oficiais têm recomendado a utilização limitada do telemóvel assim como o recurso do sistema de mãos-livres.

Sistema Mãos-livres

Utilização do telemóvel em função da idade

Actualmente, mais de 90% das pessoas tem telemóvel. Este já não é considerado um símbolo de “status social” porque não sendo propriamente baratos, também não são dispendiosos e são bens comuns e de grande utilidade para muitos. Os topos de gama são extremamente mais caros mas, os de gama média e baixa, além de serem mais baratos, por vezes desempenham quase as mesmas funções.

Como referido anteriormente, uma percentagem elevada de pessoas tem telemóvel dando-lhe assim utilidades diferentes. Por exemplo:

As crianças usam o telemóvel principalmente para jogos.

Os jovens/adolescentes utilizam o telemóvel para escrever mensagens, ouvir música e conversar.

Os adultos necessitam do telemóvel para comunicar através de voz, enviar mensagens e consultar a agenda.

Os idosos limitam-se a atender e receber chamadas.

A escolha do telemóvel

A maioria dos portugueses entende que a facilidade de utilização é a característica mais importante na escolha de um telemóvel, o que certamente não se alheia do facto do mercado das telecomunicações ter atingido um nível de maturidade elevado, apresentando por outro lado aparelhos cada vez mais sofisticados e multifacetados que, nalguns casos, necessitam de alguma aprendizagem para a sua utilização. Outra característica muito valorizada actualmente é o preço e condições especiais. Segue-se o tamanho, o peso e a autonomia do equipamento. Outras características podem ser extremamente importantes para alguns segmentos da população.

Nem todos valorizam da mesma forma estas características principais.

As crianças entre os 10 e os 14 anos dão maior importância à câmara fotográfica incorporada.

Os jovens entre os 15 e os 24 anos valorizam, pelo seu lado, o design do aparelho.

Os indivíduos da classe social média vêm o preço e as condições especiais como a característica mais importante.

Língua – códigos e símbolos

Dialogar é falar e escutar alternadamente. Num diálogo, seja ao telemóvel, ou não, nós usamos a língua falada (língua oral) que é o ponto de partida para o processo de comunicação.

Na língua oral expressamo-nos com mais liberdade e desenvoltura utilizando: frases curtas; frases inacabadas; hesitações; pausas; repetições; etc.

Na língua escrita temos de recorrer aos sinais de pontuação e de acentuação para conseguirmos explicar o que pretendemos.

O discurso escrito é mais formal e envolve uma estrutura linguística mais elaborada. Assim temos: frases longas; sinais de pontuação; uso de descrições ricas; uso de vocabulário mais cuidado e amplo; etc.

O escrevente juvenil passou a utilizar entre eles um código que investe em abreviaturas, sinais e risonhos que consideram de maior prestígio no acto de comunicar. Por exemplo: “J; L; :-); :-(; :-o”. Este tipo de comunicação, além de muito atractivo, é universal pois é entendido por todos em todo mundo. Frequentemente usam a língua que dominam e está presente nas suas actividades preferidas, o inglês. Por exemplo: “Amigos 4ever”.

Adolescentes passaram a usar linguagem SMS onde tanto usam o ‘x’ para substituir ‘ss’, ‘ch’, ‘os’ ou ‘ç’. Certas palavras ficam bastante diferentes das originais, como ‘tamx’ (estamos) ou ‘kuraxao’ (coração). O ‘qualquer’ passou, na sua forma abreviada, a escrever-se ‘kk’, ao passo que ‘quando’ se tornou ‘kd’. Esta nova linguagem não tem regras e pode comprometer o futuro da Língua Portuguesa.

Tudo isto faz com que os jovens e adolescentes tenham maior dificuldade em aplicar correctamente a sua linguagem corrente.

Diálogo

Existem diferenças significativas entre a linguagem oral usada numa conversa telefónica e a linguagem escrita usada numa notícia.

Conversa telefónica:

– Tou?! Tou?!

– Tou?! Mariana? Então linda, tudo bem? É a Paula.

– Olá amiguinha, há quanto tempo!.. Que fazes?

– Saí agora do trabalho e tou-te a ligar pra te fazer um convite daqueles…

– Ai sim? … Então diz lá!

– Como sabes o meu irmão é Relações Públicas dalgumas discos do Porto e ta a fazer publicidade ao novo bar que vai inaugurar hoje na Boavista.

– Uma inauguração dum bar… parece porreiro!

– Claro que sim! Queres ir? Podes trazer mais alguém. Com o Rui entramos na boa.

– Mas vai ser daquelas inaugurações chiques?

– Só te digo… pelo quele me falou, vai ser espectacular! Vai lá tar a gentinha toda do jet-set com quem ele trabalha…

– Ai sim?!

– É! Vai ter passagem de modelos da Fátima e tudo…

– Pronto então, já tou super curiosa. Bora lá.

-Ok. Fico contente. Vens ter logo às oito a minha casa?

– Ok. Pode ser. Atão té logo. Fica bem. Jinho amiguinha.

– Té logo. Jinho.

Notícia de rádio:

Grande inauguração de mais um bar na Boavista.

Hoje, na Avenida da Boavista, inaugura-se o novo Bar Frank, com um aparatoso cocktail, onde estarão presentes conceituadas personalidades do mundo da moda, inclusive Fátima Lopes.

Considerado o mais arrojado bar da Europa com um ambiente sofisticado, dispõe de uma área com mais de 2000m² e oferece serviços inovadores como um deslumbrante ciberespaço onde tranquilamente e com alguma privacidade pode aceder à internet.

Com espaços extremamente versáteis, apropriados à realização de eventos, é ainda dotado de uma localização privilegiada com bons acessos e de um parque privativo com mais de 800 lugares.

Mesmo o que a Boavista precisava…

O Bar Frank estará aberto diariamente com uma agenda repleta de eventos para todos os gostos e espera por si!…

Conclusão

Através da elaboração deste trabalho sobre o telemóvel, aprendi e compreendi a evolução deste equipamento, as suas diversas funcionalidades e seus componentes. Apercebi-me da sua importância na gestão da vida pessoal, familiar e social.

Para mim, o telemóvel era indiferente até ao dia em que o meu pai me ofereceu um e o comecei a utilizar. No início usava-o por pequenos motivos, mas foi de grande ajuda pois tinha acabado de ter o meu primeiro filho. Depois, quando comecei a explorar as suas funcionalidades, já não consegui “desfazer-me” dele. Passou a ser o meu relógio; o meu despertador todos os dias; a minha lista de compras e a minha calculadora mesmo para saber o produto mais barato a comprar. É a minha máquina fotográfica e o meu arquivador. O telemóvel veio facilitar muito a realização de tarefas que posso executar num mesmo local e num curto espaço de tempo. É muito útil para qualquer situação.

O telemóvel é o meu companheiro. Com ele, nunca me sinto só. Estou ligada ao mundo. Não imagino a minha vida sem telemóvel.

Fontes consultadas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone_celular

http://pt.wikipedia.org/wiki/Motorola_DynaTAC

http://www.expressodasnove.pt/interiores.php?id=3244

Click to access actualidades_52.pdf

http://www.marktest.com/wap/a/n/id~3c2.aspx

http://moodle.cv.unipiaget.org/help.php?file=emoticons.html

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Textos de apoio fornecidos pelos formadores

Paula Moreira

Turma B4D

Novembro de 2010

Pudim molotof

Ingredientes:

10 claras

10 colheres sopa de açucar

1 pitada de sal

caramelo líquido qb

Preparação:

Bate-se as claras, com uma pitada de sal, em castelo bem firme.

Junta-se às claras o açucar e um pouquinho de caramelo líquido se quiser dar côr e continua-se a bater muito bem.

Unta-se com caramelo uma forma redonda com buraco e deita-se a massa.

Vai ao forno colocando a forma num tabuleiro com água.

Depois de pronto, desliga-se o forno mas so se retira a forma para desenformar quando arrefecer .

Bom proveito!

Ingredientes:

1 chávena chá de açucar

1 chávena chá de farinha

9 ovos

1 lata de ananás

caramelo líquido qb

Preparação:

Bate-se as gemas com o açucar, depois a farinha, o fermento, as claras batidas em castelo e cerca de 5 colheres sopa de sumo da lata, mexendo sempre muito bem entre cada adição.

Barra-se com caramelo líquido uma forma redonda ou rectângular sem buraco e dispõem-se as rodelas de ananás no fundo, pressionando-as para colarem à forma.

Deita-se a massa e vai ao forno cerca de 40 minutos.

Depois de pronto, desenforma-se e rega-se com o restante sumo da lata.

Bom proveito!

Ingredientes:

250 g côco ralado

3 ovos

12 colheres sopa açucar

Preparação:

Amassa-se bem o côco, os ovos e o açucar.

Põe-se a massa em forminhas de papel não enchendo muito.

Vai ao forno e vigia-se para não aloirarem demais senão ficam duros.

Bom proveito!